Depois da proposta para escreverem um texto utilizando estas três palavras, aqui ficam cinco exemplos do que foi escrito pela turma.
Era uma vez uma professora que tinha um sapo. O sapo era gordo e detestava ler.
A professora não sabia que ele falava e o sapo disse:
- Não te compreendo! Passas o dia a ler! Eu detesto ler!
A professora ficou espantada porque não sabia que ele falava e disse:
- Tu falas? – Perguntou ela, meia atarantada.
- Sim, falo. Mas porque é que me perguntas? Não sabias que eu falava
- Eu pergunto porque nunca te ouvi falar, pensei que eras um animal normal – disse a professora.
- E sou um animal normal, só falo – disse o sapo, espantado.
No dia a seguir, a professora perguntou-lhe:
- Porque não gostas de ler?
- Eu… eu não sei ler – disse o sapo com um ar envergonhado.
- Eu sou professora. Se quiseres, ensino-te - disse a professora com um ar muito alegre.
O sapo, envergonhado, disse:
- Tenho uma dúvida… Se eu aprender a ler o que posso fazer? – Perguntou o sapo, curioso.
- Olha, podes ler as placas do trânsito que, assim, não acontece como da outra vez! – Disse a professora.
Passaram quatro dias e o sapo já sabia ler. A professora saiu à rua e levou o sapo. Mas o sapo fez uma asneira enorme; estava a dizer boa tarde a toda a gente que passava.
Uma pessoa foi ao ministério e disse que havia um sapo falante. O primeiro ministro procurou pelas ruas todas e encontrou-o à beira da esquina da rua com a professora. Ao encontrá-los disse:
- Por favor, deixe-me ver o seu sapo!
Eles pararam ao ouvir o primeiro ministro.
- Deixe-me ver o seu sapo.
O sapo disse:
- Olá!
O ministro fez uma festa para demonstrar que há sapos que falam e o sapo disse, em cima do palco:
- Obrigado por estarem aqui! Desejo-vos umas boas festas! Obrigado!
Ganharam imensas riquezas e viveram felizes para sempre.
Dinis
Numa pequena aldeia lá para o Alentejo, havia uma professora que ensinava muito bem.
Um dia, a professora foi comprar um livro. Quando chegou à livraria, não sabia bem o que comprar. Ela queria um livro com uma história sobre sapos.
Pois, então, olhou para uma prateleira e viu um livro com a fotografia de um sapo. Era mesmo esse livro que ela queria ler.
Quando se aproximava de sua casa, passou por um lago e parou ali a ler o livro quando, de repente, ouviu um barulho. Olhou em frente e viu um sapo muito lindo, parecia o sapo da história que estava a ler. A professora gostou tanto do sapo que, todos os dias, ia ao lago conversar com o seu amigo.
Rúben
A professora sapo
Um dia, uma professora foi dar uma aula. Os alunos eram maus e não ajudavam as pessoas.
A professora leu uma história que, no título, dizia que lançava um feitiço. Nesse instante, a professora transformou-se num sapo simpático.
A professora sapo foi para a rua e viu uma rapariga abandonada, sem comida e triste. Ajudou-a, tratou dela e deu-lhe comida como se fosse sua filha. Quando a professora teve este gesto, transformou-se em professora e recompensada como melhor professora do ano.
Os alunos, ao verem aquele gesto, também ajudaram outras crianças e contaram a história a pessoas más e essas pessoas tornaram-se boas.
Então, naquela terra não houve mais pobres ou pessoas más e tudo graças a uma história mágica.
É por isso que, hoje em dia, se diz que ler é muito bom para a vida.
Diogo
O sapo e a professora lêem
- Olá bela donzela! O que andas sozinha por aqui a fazer?
Então, a professora respondeu:
- Ando por aqui para pôr as ideias em ordem.
E o senhor sapo perguntou:
- Mas que ideias estás a pôr em ordem?
Responde a professora:
- É sobre os meus alunos, porque sou professora e tenho alunos complicados.
Então, diz o sapo:
- Isso assim é que é mau… Eu, agora, tenho de ir procurar a minha refeição diária; se quiseres podemos continuar a conversa amanhã.
A professora respondeu:
- Sim, quero. Até amanhã!
Respondeu o sapo:
-Até amanhã!
E assim foi um para cada lado, com a professora aliviada das ideias por ter desabafado com o Senhor Sapo.
Alexandre
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